quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Recados 2*

Podia estar do mais feliz e eufórica que há, mas não estou. A vida mudou subitamente. E se foi bom para mim, foi péssimo para ti. E eu não fico bem com isso, custa-me imenso. E tu foste um querido e do mais compreensivo que há. E se fosses tu também ias e ficava eu nessa situação. Mas custa na mesma, já tenho saudades. A nossa vida não precisava de ser tão fodida...



*para ninguém em particular

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Nim

Quando achamos que sim e que não.
Quando queremos e não queremos.
Quando arriscamos sem arriscar.
Quando avançamos sem avançar.
Quando queremos ir e queremos ficar.
Quando convidamos sem convidar.
Quando dizemos sem dizer.
Quando ficamos eufóricos e frustrados.
Quando nos sentimos alegres e tristes.
Quando estamos vazios e cheios.
Quando sabemos sem nada saber.
Quando vivemos sem o viver.
Quando é fantasia e realidade.
Quando pensamos que sim e que não.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Sintomas

- Riso parvo constante;
- Atrapalhação total;
- Alucinação completa;
- Felicidade constante;
- Nervoso miudinho;
- Ritmo cardíaco acelerado.

São sintomas de quê?

*Não, não andei a ingerir drogas nem coisa parecida...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

tentação

Há poucas coisas que me fazem cair em tentação, disse eu hoje a propósito de bolos e doces. Quem me ouviu, riu-se e levou logo "para o mal", como se costuma dizer. No entanto, aquilo a que nós chamamos "levar para o mal" é das melhores coisas que há se for feito com o sentimento certo. Ou estou errada?

Contudo, é verdade. Há poucas coisas que me fazem cair em tentação... Mas o que significa isso? Que os meus pecados são mais localizados e intensos ou, por serem mais localizados, são menores? Será isto importante? Ou importa apenas o pecado em si e o contexto é irrelevante?

Mas poderá o contexto ser irrelevante? Uma criança que parte uma dúzia de chávenas sem querer é culpada de um "crime" maior do que uma criança que parte uma chávena de propósito, a saber que não o deve fazer?

Uma pessoa que luta pelo que acredita que a faz feliz magoa, sem qualquer intenção disso, quem é mais importante para ela deve ser punida por isso?

Se a alertam e ela mantém as suas convicções, deve ser condenada? Ou deverá ser compreendida de alguma forma? As pessoas condenam tudo e todos os que agem de modo diferente, os que conseguem certas coisas que elas próprias não são capazes de conseguir por que não são capazes de ceder a certas tentações e acabam por cair num pecado maior...

Não digo que os caminhos escolhidos por quem consegue passar ileso a certas tentações sejam os certos ou os correctos. Mas será correcto e justo apedrejar quem luta contra o que o faz sofrer? Será que quem apedreja outro por pensar que um pecado está a ser cometido pensa que é ele a causa desses actos que considera punitivos?

Não estou a querer culpar ninguém por nada... Estou só a perguntar-me se não chegou a altura de sermos mais tolerantes e pensarmos que os outros têm sentimentos como nós e que para além do preto e do branco há inúmeras tonalidades de cinzento que passam pelas mais belas cores do arco-íris?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

pecados...

Sou da opinião de que qualquer que seja o erro, crime ou pecado, deve ser punido uma única vez... Determinada a punição justa e /ou adequada, cumpre-se o castigo e depois disso, seria igualmente justo prosseguir a vida a partir do ponto em que se ficou. Ou não?...

Claro que uma pessoa que erra, comete um crime ou um pecado, se tem consciência do que fez, nunca será a mesma a partir do momento em que toma essa consciência. Não será o viver com essa consciência um acrescer da punição inicial?...

Quantas vezes teremos que ser punidos pelo mesmo erro, pelo mesmo pecado?...

Não é suficiente a nossa consciência punir-nos enquanto existir?

Não é suficiente vermos as consequências dos nossos actos e sofrermos com isso?

Por que é que as pessoas magoam os outros com aquilo que as faz sofrer e não dão uma segunda oportunidade a toda a gente como aquela que julgam elas próprias merecer?

Quantas vezes teremos que pagar o mesmo pecado, o mesmo crime, o mesmo erro?...
Quantas?...

Quanto tempo teremos que esperar mais que alguém levante a maldição?...

Teremos que atingir o mesmo grau de desespero e não cair na mesma tentação da primeira vez para provarmos que merecemos a segunda oportunidade?...

Conversas

#1
Ela: Sim, às vezes ignorar uma pessoa resulta.
Ele: O pior é se andam os dois a ignorar-se um ao outro.

#2
Ela: Sim, porque os meninos gostam de mim. Quando são pequeninos.
Ele: As meninas também gostam de mim quando são pequeninas. Depois quando são grandes já não.

#3
Ele: Porque é que tens uma bola com um 69 no porta-chaves do teu carro?
Ela: Ah isso tem uma história mas eu não posso contar... Mas não é nada assim de porco!

#4
Ele: Beijinhos é só às mães e às tias. Quando são namorados são amassos.
Ela: A não ser que as mães e as tias estejam na sala. Aí são só beijinhos. Quer dizer, estejam fisicamente ou estejam só numa conversa sobre o assunto. E agora vou-me calar que já me enterrei toda.
Ele: E se forem só os dois? É o quê?
Ela: Olha é parecido ao título daquele livro... vai onde te leva a imaginação.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Num passeio pelo Norte...

Num momento de loucura, pergunta-se ao Livro das Respostas do Amor "Vou-me casar?". Seguindo as intruções do livro a resposta foi DEPRESSA.

Como interpretar esta resposta?
A) Vai acontecer depressa.
B) Foge depressa.
C) Vais viajar a Las Vegas e casar depressa numa daquelas capelas pirosas
D) Ganha juízo. É uma m****@ de um livro. Saiu isso mas podia ter saído DEVAGAR, NÃO, BOM, POR CIMA, etc e tal.

Aceitam-se sugestões lol