quinta-feira, 27 de maio de 2010

Precisa-se de um par para aprender a dançar o tango!...

A vida é injusta... :(

Sim, sim, eu sei que ninguém disse que era ou que devia ser justa... As coisas não são para quem quer, são para quem pode...

Eu também só ia mesmo gastar dinheiro... Eu não tenho jeito nenhum para dançar... E o tango também não para se dançar com qualquer um... por isso... é melhor assim...

Ia para escrever sobre o tango e tal... e explicar porque preciso de um par e assim... Mas fiquei deprimida... fica para uma próxima, talvez... Vou ficar sozinha com a minha depressão porque amanhã e depois já não posso...

quarta-feira, 19 de maio de 2010

"Custa é não ter ninguém na cama"

Como se provou na última Queima, em que eu passei a ponte pedonal (para mim, que tenho vertigens e um problema com pontes, é muito significativo) para tentar (em vão...) ver Os Azeitonas a actuar, eu gosto muito d'Os Azeitonas. Acho as músicas super agradáveis e as letras altamente bem conseguidas. Conseguem encher de beleza expressões banais do dia a dia, como "queimar pneus" (ninguém pode deixar de ouvir "Anda comigo ver os aviões"). As letras são caracterizadas por uma variedade de tons que conjuga o amor e o humor, descrevendo situações das nossas vidas.


Uma das últimas músicas deles, "Ela foi para a guerra", têm uma expressão muito verdadeira que traduz o que eu penso muitas vezes, mas nunca cheguei a pôr em palavras.


"Salvar o mundo não custa tanto
Custa é não ter ninguém na cama"

quinta-feira, 13 de maio de 2010

serendipity - could it be?...

"Serendipity is a propensity for making fortuitous discoveries while looking for something unrelated."

Apesar de eu não ser pessoa de ver comédias românticas, Serendipity, com John Cusack, foi um filme que eu vi num dia em que não devia ter nada melhor para fazer, mas a que até achei alguma graça e de que me lembrei no sábado passado nem sei bem porquê!... ou, se calhar, sei...

Estava eu, sossegadinha, na minha vida, quando um rapaz (lindo de morrer, por sinal) meteu conversa com a minha pessoa, disse que eu era muito bonita (é de desconfiar da lucidez do seu raciocínio) e que queria casar comigo. O rapaz pediu-me em casamento duas vezes, eu não disse que não, só disse que tinha que me convencer a dizer que sim! Confesso que se me tivesse pedido a terceira vez, eu tinha dito que sim! Mas disse apenas que me procurasse. Entretanto, desencontrámo-nos ou era tanga e ele nunca mais se lembrou (que é o mais provável)!

Seja como for, foi uma situação engraçada e, mesmo que tenha sido apenas um momento de insanidade temporária do rapaz, soube-me bem (e já havia muito tempo que ninguém me fazia sentir bem assim)! E quem sabe se não poderá ser um caso de serendipity? ;)

terça-feira, 4 de maio de 2010

dúvidas existenciais...

Talvez não devamos viver a vida toda amargurados por possíveis "se"... Talvez não devamos punir-nos toda a vida por erros cometidos... Talvez o reconhecimento do erro e as suas consequências sejam punição suficiente... Será que é?...

Será que a consciência e os princípios que nos regem conseguem, efectivamente, com que evitemos erros graves?... Será que a consciência e os princípios que nos regem não servem só para nos punirmos? Será que o melhor não é mesmo não ter princípios nem consciência?

A consciência pode fazer com que evitemos cometer determinados erros, mas será que ao evitarmos um erro, não cometemos um maior? Será que há sempre uma opção certa, sem erros?... Ou será que estamos condenados a errar? E se estamos para que serve tudo o resto?...


Será que podemos ser o que queremos ser? Ou seremos sempre apenas o que somos?... E a infelicidade é o resultado de tentarmos ser o que achamos que está certo quando não somos mais do que aquilo que acreditamos ser errado?...