Era uma vez uma Princesa...
Presa numa alta torre
De um palácio de gelo.
Era uma vez uma Princesa
Que se libertou da sua prisão
Quando um raio de sol
Derreteu a alta torre de gelo
Em que vivia.
Era uma vez uma Princesa
Queimada pelo gelo
Ferida pelo frio
Da solidão que a prendeu.
Onde estás, meu Príncipe?...
Prometo que não fujo
Se não fugires de mim...
Leva-me contigo...
Dá-me a mão...
Aquece-me a alma...
Preciso de ti.
Era uma vez uma Princesa...
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2 comentários:
Eu acredito, como tu sabes, que se tiver que acontecer acontece. E também acredito que não é por não acontecer que somos infelizes. Temos outras coisas. Talvez mais seguras que o princípe que não existe e nunca ninguém viu.
Está bonito o poema:)
Eu compreendo o que queres dizer. E fico feliz por ti por conseguires pensar assim. Eu, porém, não tenho outras coisas... E sou uma princesa, presa num tempo que já não é de princesas... e que precisa de um príncipe que não tem sequer que ser encantado... A dor da solidão sufoca-me de tal forma que eu não consigo respirar...
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